A equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é composta por psicóloga, enfermeira, auxiliares, médico, assistentes sociais e outros profissionais
Durante todo o dia desta sexta-feira (18) a equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) realizou uma ação de conscientização em comemoração ao Dia Nacional do Movimento Antimanicomial ou Luta Antimanicomial no Brasil, celebrada neste dia 18 de maio. No ato, os profissionais apresentaram cartazes com mensagens alusivas ao dia “D”, além disso, foram distribuídos panfletos informativos sobre o assunto nos arredores da unidade.
De acordo com o coordenador responsável, o enfermeiro chefe Ajackson Glauber, de 28 anos, a equipe composta por sete profissionais se reuniu no ato pela manhã e tarde desta sexta-feira.
“O ato teve objetivo por uma sociedade mais justa e sem manicômios, e com mais CAPS. A equipe esteve no local promovendo exposição com cartazes no local, com dizeres pedindo ‘mais amor e menos preconceito’, dentre outras mensagens”, explicou Ajackson.
(De acordo com o coordenador responsável, o enfermeiro chefe Ajackson Glauber, de 28 anos, a equipe composta por sete profissionais se reuniu no ato pela manhã e tarde desta sexta-feira)
Por fim, o enfermeiro e coordenador disse que a unidade já está funcionando e atendendo as demandas do município. No CAPS são atendidas pessoas com transtorno mental moderado, grave e persistente, incluindo pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Também é feito o trabalho de orientação à família dos pacientes.
A equipe é composta por psicólogo, enfermeira, auxiliares de enfermagem, cozinheira, médica psiquiatra, funcionários administrativos, assistentes sociais, entre outros profissionais. O CAPS no município de Sena Madureira foi recentemente inaugurado, tendo adaptações e espaços para portadores de necessidades, com vista à melhoria e conforto para os usuários e trabalhadores da unidade.
A DATA
O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela busca pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desse desafio está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, tese baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O Movimento da Luta Antimanicomial faz lembrar que, como todo cidadão, estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar como cidadãos. A data foi estipulada em 1987, por força de um Encontro dos Trabalhadores de Saúde Mental, ocorrido em Bauru, por inspiração do italiano Franco Basaglia, nos anos 60, quando idealizou e inseriu a prática da desinstitucionalização psiquiátrica.
Douglas Richer Queiroz - Assessoria
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